quarta-feira, 16 de março de 2011

O teatro da mente de Diana Rangel

No início, uma confusão. Apenas uma espectadora.
No palco, a Tristeza faz a cena. Ela é pequenina e traiçoeira, mas, se você der brecha, ela se torna forte e controla a peça.

O Esquecimento junto com a Indiferença tentam roubar o lugar da Tristeza, mas o Orgulho e o Desejo de contar o que está acontecendo estão agarrados a eles, como se dependessem um do outro.
Quem vai ceder?
De repente aparece a Raiva, prima invejosa da Tristeza. Essa quase dirige a cena, revira tudo de cabeça para baixo.
A Atenção também disputava um lugar nessa peça.
Quem vai ceder?
O Amor aparece... Pequenino como um bebê. Ele tenta falar, mas está muito fraco... Ele tem um potencial enorme, mas não foi alimentado direito.
Então, a única Espectadora se levanta e decide se tornar a Diretora. Ela sobe ao palco, depois de muito esforço, muito alvoroço e multidões de sentimentos.
- Precisamos da Razão! Onde ela está?
Todos cochicham:
- Lá vem ela com a Razão! Ela é mais fraca que todas nós, nunca conseguirá nos tirar daqui.
Porém, lá de longe, bem pequenina, a Razão se aproxima.
No auge da sua velhice e fraqueza, auxiliada por uma muleta, ela se aproxima e sobe ao palco. A Diretora fala:
- Dêem soro para ela! Rápido!
Em meio à confusão, a Razão se recupera e se torna forte. A Diretora permite que ela mande em todos os sentimentos.
- Ah, não acredito que ela deixou a Razão tomar conta! - todos diziam.
Porém, a Razão mal começava a ficar melhor e já começou a querer mandar. Mandou a Diretora para o banco, com a condição de Espectadora.
- Você, Diretora, não é capaz de nada sozinha! Você precisa de mim o tempo todo! Não pode decidir as coisas com esses sentimentos confusos desse jeito! Tem que haver uma ordem!
- Senhora Razão, eu concordo com você que é preciso uma ordem e prioridade em relação a outras pessoas.
- Não, querida, não lido com pessoas. Eu lido com fatos.
- Ok, mas você não pode agir sozinha. Amor, vem cá, você precisa ajudar a Razão.

Assim, a Espectadora que é a Diretora e também Roteirista, ficou no palco, observando, ouvindo sobre o que devia acontecer na peça.
Os sentimentos ficaram mais controlados no canto do palco. Eles existiam, falavam, às vezes, mas havia uma ordem. Não estava mais tudo confuso. O Respeito e a Empatia também chegaram para auxiliar. E, de repente, tudo se tornou harmonioso e estável. Ótimas condições para uma bela peça de teatro!
Que o espetáculo comece!

Um comentário:

  1. Estou a visitar alguns blogs, e tive o privilégio de encontrar o seu, vi na pagina inicial o que escreveu, e como gostei folheei mais algumas páginas e fiquei maravilhado pelo que vi e li.
    Dou-lhe os parabéns, mas queria deixar um apelo continue assim dando sempre o melhor, boas mensagens, bons temas. Gosto de escrever, mas também gosto de ler bons temas, por isso é que parei aqui.
    Meu nome é: António Batalha.
    Sou um servo de Deus,e deixo aqui a minha bênção,que haja paz,amor na sua vida, muita saúde e felicidade.
    PS. Se desejar seguir o meu humilde blog, Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir, se encontrar seu blog.

    ResponderExcluir